O Espírito Santo registrou, no primeiro trimestre de 2025, a menor taxa de desemprego da Região Sudeste, com 4% de desocupação.
O estado também alcançou a quarta menor taxa do país, ao lado de Paraná e Mato Grosso do Sul. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), com análise do Connect Fecomércio-ES.
Apesar de um leve aumento em relação ao último trimestre de 2024, quando a taxa foi de 3,9%, os dois índices representam os menores já registrados desde o início da série histórica, em 2012.
Segundo o levantamento, 85 mil pessoas estão desempregadas no estado. O número é estável em relação ao trimestre anterior, mas representa uma queda de 44 mil pessoas na comparação com o mesmo período de 2024.
Também houve redução entre os que procuram emprego há mais de um ano, que agora somam 18 mil.
A informalidade também caiu, ando de 38,3% para 37,5%, o que equivale a 24 mil trabalhadores a menos nessa condição. Para o Connect Fecomércio-ES, esse recuo é considerado um avanço, pois a informalidade reduz a proteção social e afeta a produtividade.
Outro destaque do trimestre foi o aumento do rendimento médio mensal das pessoas ocupadas no estado, que ou de R$ 3.260 para R$ 3.344. O Espírito Santo agora ocupa a nona posição entre os maiores rendimentos médios do país, superando a média nacional, de R$ 3.318.
Os setores de serviços e comércio continuam liderando a geração de empregos, reunindo 51% e 17,7% dos trabalhadores, respectivamente, o que representa cerca de 1,4 milhão de pessoas empregadas.
A pesquisa também aponta desigualdade de gênero no mercado de trabalho capixaba. As mulheres enfrentam taxa de desemprego mais alta (5%) do que os homens (3,4%) e recebem, em média, R$ 767 a menos.
Enquanto os homens ganham R$ 3.666, as mulheres recebem R$ 2.899, uma diferença de 26,5%.
A análise completa está disponível no site portaldocomercio-es.com.br.
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