Com aparência moderna, sabores variados e uma falsa ideia de menor risco, o cigarro eletrônico, também conhecido como vape, tem se tornado a principal porta de entrada para o tabagismo entre jovens.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tabagismo é uma doença crônica e representa a principal causa de morte evitável no mundo.
No Brasil, a maioria das pessoas começa a fumar antes dos 19 anos. Essa iniciação precoce configura o que a OMS classifica como “doença pediátrica”, devido ao aliciamento de adolescentes, especialmente por meio de dispositivos como os vapes.
“A indústria mira nos jovens para substituir quem deixa de fumar, com produtos atrativos e que am uma imagem enganosa de segurança”, alerta o pneumologista Leandro Baptista Pinto, da Unimed Sul Capixaba.
O médico explica que os cigarros eletrônicos, atualmente em sua quarta geração, funcionam com bateria e resistência que aquece um líquido composto por água, aromatizantes, propileno glicol, glicerina, substâncias tóxicas e nicotina.
“É mentira dizer que não contém nicotina. Contém, sim, e em doses muitas vezes elevadas, o que favorece a dependência, especialmente entre adolescentes”, reforça.
Além da dependência química, o uso frequente de vapes está associado a problemas respiratórios, cardiovasculares e ao risco de doenças semelhantes às provocadas pelo cigarro tradicional.
“O cigarro eletrônico é cigarro. Ele causa danos e pode levar às mesmas doenças graves que o cigarro convencional”, conclui o especialista.
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